Novo Macbook Pro M5 surpreende em testes, enquanto Apple prepara iOS 26 com RCS e passaporte digital

Novo Macbook Pro M5 surpreende em testes, enquanto Apple prepara iOS 26 com RCS e passaporte digital

A Apple volta a agitar o mercado de tecnologia, com novidades significativas tanto no front de hardware quanto no de software. Enquanto o recém-lançado Macbook Pro com chip M5 levanta questões sobre a real necessidade de um upgrade, a empresa também prepara atualizações importantes para o iOS 26, prometendo novos recursos que devem impactar diretamente os usuários de iPhone.

O novo Macbook Pro M5 vale a pena?

Vale a pena mudar para o novo Macbook Pro? Ao longo dos anos, o Macbook Pro da Apple com chip M sofreu mudanças visíveis. Houve a variante de 13 polegadas com a Touchbar, depois o problemático teclado “butterfly” foi substituído e algumas portas foram adicionadas. Em vez de um painel de 13 polegadas, agora existe apenas a versão de 14 polegadas.

Surpreendentemente, o Macbook Pro M5 muda muito pouco em relação ao seu antecessor. Na prática, o laptop permanece em grande parte idêntico, exceto pelo novo SoC (System on a Chip). Isso levanta a questão: vale a pena comprar esta nova geração? O Golem pôde testar um dos novos modelos e ficou surpreso com o quanto o chip M5 é realmente melhor. No entanto, a recomendação é esperar antes de comprar.

Comparação com a geração M4 e o futuro

Vale a pena olhar para a geração passada. O preço caiu visivelmente: um Macbook Pro 14 com M4 Pro e 24 GByte de RAM custa atualmente cerca de 2.000 euros, apenas 200 euros a mais que a configuração básica do M5. Alerta de spoiler: apesar do ganho significativo de desempenho, o M5 básico não se aproxima da performance do modelo M4 Pro.

Além disso, há o problema de que a Apple, até agora, oferece apenas a versão de entrada do novo chip M5. Segundo várias informações do setor, os M5 Pro e M5 Max chegarão ao mercado apenas em 2026 – provavelmente junto com um esperado modelo de 16 polegadas.

Design e o controverso “notch”

Como mencionado, o chassi básico do Macbook Pro quase não muda. Recebemos, mais uma vez, uma estrutura de metal com acabamento de altíssima qualidade e um painel extremamente brilhante e bem calibrado.

Um Macbook Pro também não seria um produto da Apple se não incluísse o “notch” (entalhe). Ele está presente mais uma vez e, na opinião dos analistas, continua desnecessário, pois limita espaço valioso na tela em muitas situações, como em aplicativos de tela cheia e jogos.

Um display para todas as ocasiões

Mas isso é reclamar em alto nível. Nas medições, o display com resolução de 3.024 x 1.994 pixels e taxa de atualização dinâmica de até 120 Hz atinge, em média, 553 cd/m² de brilho em SDR. Com conteúdo HDR, chega a impressionantes 1.420 cd/m².

Esses valores são consistentes com o modelo anterior. O mesmo vale para a excelente cobertura de cores de 99,6% sRGB, 83,3% Adobe RGB e 96,1% DCI-P3. Profissionais criativos podem, portanto, usar o dispositivo em trânsito sem um monitor externo. No entanto, reflexos ao ar livre podem ser irritantes na tela padrão. Para isso, a Apple oferece o upgrade para o vidro de nanotextura, que no modelo testado reduziu a maioria dos reflexos. Isso, porém, custa 180 euros a mais.

Teclado e Trackpad como referência

A combinação do teclado “scissor” (tesoura) plano e do trackpad superdimensionado com Force Touch também permanece a mesma. Ambos os dispositivos de entrada continuam entre os melhores do mercado. A digitação no teclado é agradavelmente silenciosa e, apesar do curto deslocamento das teclas, apresenta um ponto de pressão firme. O trackpad, por sua vez, permanece inigualável em comparação com a concorrência.

Conectividade idêntica

No entanto, nem mesmo o chip M5 consegue compensar algumas pequenas falhas do Macbook Pro. As três portas USB-C ainda são projetadas apenas para Thunderbolt 4, enquanto os modelos M4 Pro e Max anteriores já suportavam Thunderbolt 5. Na maioria dos casos, porém, isso não deve ser um problema para o usuário comum.

Novidades do iOS 26.1 ao 26.4

Mas as novidades da Apple não param no hardware. Após o grande lançamento do iOS 26, a empresa já está trabalhando nas próximas atualizações de seu sistema operacional. Entre o iOS 26.1 e o iOS 26.4, os usuários devem receber uma série de novidades interessantes que visam tornar o iPhone mais pessoal, conectado e preparado para o futuro.

Uma das funções mais notáveis é o passaporte digital. A Apple planeja permitir que usuários nos Estados Unidos armazenem seu passaporte diretamente no aplicativo Wallet (Carteira).

Suporte RCS no iMessage e Siri mais inteligente

O aplicativo Mensagens (iMessage) também passará por uma grande atualização. Com o futuro suporte ao padrão RCS (Rich Communication Services), a experiência de troca de mensagens entre iPhone e Android se tornará mais moderna. Isso inclui criptografia de ponta a ponta, confirmações de leitura, envio de mídia em alta qualidade e conversas em grupo mais convenientes.

Outro grande tema é a personalização da Siri. Segundo o CEO da Apple, Tim Cook, a nova versão deve começar a ser implementada na primavera de 2026 – provavelmente com o iOS 26.4. A assistente deverá entender contextos de mensagens, e-mails ou calendários, fazer sugestões inteligentes e interagir mais profundamente com aplicativos individuais.

Clima via Satélite e novos Emojis

Além disso, a Apple está testando internamente um recurso chamado “Weather via Satellite” (Clima via Satélite), que poderia fornecer dados meteorológicos mesmo sem conexão com a internet – semelhante às funções SOS e de localização via satélite já existentes. No entanto, ainda não está claro se e quando essa função será lançada oficialmente.

Como em todos os anos, a Apple também introduzirá uma série de novos emojis com o iOS 26.4, baseados no padrão Unicode 17.0. Com essas atualizações, a Apple continua a evoluir o iOS passo a passo, em direção a um sistema operacional ainda mais inteligente, confiável e pessoal.